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Empréstimo: Devo ou não devo fazer um para abrir minha empresa?

Veja as vantagens e desvantagens dos empréstimos

Empréstimo é uma forma rápida de conseguir crédito e recursos para abrir sua empresa – porém, isso exige comprometer parte do seu lucro mensal para quitar uma dívida. Será que compensa? Entenda melhor a seguir.

Empreender é o primeiro passo para a independência financeira, na visão da maioria dos brasileiros (2 em cada 3). E não estão errados. Porém, abrir uma empresa também requer  investimento inicial – um dinheiro que, normalmente, tem que ser guardado por um tempo.

E todo mundo sabe quão difícil é guardar uma grana!

Por isso, o empréstimo pode vir a ser uma opção para quem quer começar seu negócio, mas ainda não tem todos os recursos para iniciar.

O que ninguém quer, no entanto, é começar seu próprio negócio em dívida.

Então, como saber se o empréstimo pode ser uma boa ou uma má escolha?

Pra entender isso, você precisa conhecer como um empréstimo funciona, quais seus lados positivos e negativos – e, principalmente, como saber se será possível quitá-lo.

Neste post tratamos exatamente disso. Vamos falar sobre os tipos de empréstimos, quais deles são melhores para uma empresa que está abrindo as portas, como devem ser usados, e – aquilo que mais importa – como se preparar para que o empréstimo não vire uma bola de neve de dívidas!

Vem comigo que você não vai se arrepender!

Neste post você encontra

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Capítulo 1

O que é um empréstimo?

Empréstimo significa literalmente emprestar dinheiro de alguém, com a promessa de pagar depois. Desta forma, um empréstimo só é feito se você tem confiança em algo ou alguém – da mesma forma que uma pessoa ou uma instituição só vão te emprestar recursos se eles confiarem na sua capacidade de devolver.

Vamos pensar assim:

Se o seu vizinho bater palma na sua porta e pedir por um ralador de queijo emprestado, é provável que você vá emprestar, sabendo que no final da tarde, o vizinho vai bater à porta de novo, devolvendo o ralador e ainda trazendo uma pote de macarronada com queijo que ele preparou – como agradecimento.

Essa é uma linda história de empréstimo – que resultou em juros para você.

Do mesmo modo, o banco pode fazer um empréstimo confiando que você o pagará – e ainda exigindo uma porção a mais, pois você vai levar mais de uma tarde para devolver aquele recurso.

Capítulo 2

Empréstimo de Pessoa Física X Empréstimo de Pessoa Jurídica

Ei, tem diferença o empréstimo que uma instituição faz para uma pessoa física (PF) e para uma pessoa jurídica (PJ)?

Sem dúvidas! Afinal, PF e a PJ são muito diferentes uma da outra. Tanto na confiabilidade que passam, quanto nas consequências de não conseguirem pagar o empréstimo.

Em geral, pessoas físicas não conseguem empréstimos tão altos quanto pessoas jurídicas, já que a probabilidade de movimentar aquele recurso e gerar lucro é maior em uma empresa que em um CPF. Além disso, existem linhas específicas para microempreendedores, abertura de empresas e entre outros modelos que já medem as chances do empréstimo ser pago.

Capítulo 3

5 Tipos de Empréstimo para Empresas: cada modelo se enquadra a uma situação específica

Os empréstimos variam de acordo com a instituição, o objetivo e até o perfil do cliente. 

Existem 5 tipos de empréstimos mais comuns para as empresas – e a maioria nem é tão conhecido pelos empreendedores de primeira viagem.

São eles:

1 - As Linhas de Crédito

As linhas de créditos são recursos disponibilizados a PF e PJ (empresas) que têm um objetivo definido – como adquirir um carro, um imóvel, abrir o negócio, etc.

O lado positivo da linha de crédito é que praticamente todas as instituições de empréstimo têm, e é possível encontrar linhas diferentes de acordo com o seu perfil ou necessidade.

É claro que não é obrigatório usar o dinheiro para apenas uma coisa. Uma vez que você tenha feito este empréstimo, pode investir no que quiser. Desde que cumpra com o pagamento do que foi combinado.

2 – Investidores

Se você tem uma grande família, muitos amigos ou pessoas que acreditam na sua ideia – talvez o melhor empréstimo seja o investimento dessas pessoas! Além de ser um processo menos perigoso que o de um banco, é possível definir os termos desse investimento de forma personalizada – por contrato.

Mas atenção! Não se esqueça que, mesmo se for um parente ou um amigo, você ainda deve honrar com o contrato estabelecido – e devolver a essas pessoas através da repartição do lucro dos negócios, no futuro.

Dica: Para startups, o investimento mais cobiçado é o do Investidor-Anjo!
Entenda melhor o que é e como conseguir um neste artigo aqui.

3 – Sócios

Para alguns sonhos, apenas um par de mãos não é suficiente. Por isso, pode ser que você encontre em uma sociedade a ajuda (operacional e financeira) que te faltava. Ter um sócio é uma boa forma de começar um negócio, já que a força de ambos estará unida em prol da empresa.

Caso seu sócio não queira se envolver com a administração da empresa, ele pode ser um sócio participante, que investe e auxilia nas tomadas de decisão, mas que não está diretamente responsável pela empresa.

Por sua vez, você será o sócio administrador – quem trabalha direto na empresa, garantindo que ela rode perfeitamente.

4 – Vaquinha (Financiamento Coletivo)

Isso mesmo! O método de crowdfunding pode ser muito útil para você conseguir recursos.

Dependendo do modelo, você pode ou não ter de devolver o investimento feito na sua empresa. Mas, normalmente, a “vaquinha” é uma forma de doação – que vem principalmente da boa vontade das pessoas e do impacto social que sua ideia pode causar na sociedade. Se você tem uma grande ideia e sabe que muitas pessoas vão acreditar (e apostar) na sua empresa, o crowdfunding é, sim, uma opção.

5 - Crédito para Capital de Giro

Capital de Giro é o montante necessário para que sua empresa sobreviva mês após mês. O ideal é que seu negócio consiga lucrar acima do capital de giro – para gerar lucro.

O crédito para capital de giro é uma forma de empréstimo baseada na abertura e manutenção de pequenas e médias empresas, as quais ainda encontram dificuldade em gerar lucro.

Dependendo da instituição e do programa, é possível fazer acordos bimestrais, semestrais ou até o fim do período de contrato. Em geral, como se trata de um recurso rápido e que move diretamente o lucro da empresa, é esperado que o pagamento desse empréstimo seja também feito de forma rápida.

Assim o prazo do crédito para capital de giro tende a ser curto – em média 1 ano (12 meses).

Capítulo 4

Como funciona um empréstimo para empresas

Cada instituição tem suas regras para aceitar fazer um empréstimo, no entanto, existem algumas informações fundamentais que você precisará ter na hora de apresentar a proposta (e assim, ter ela avaliada):

Mas, antes de fazer o empréstimo, você também precisa estar atento a duas coisas: sua capacidade de pagar a dívida e o que acontece caso o lucro não seja suficiente. Muitas vezes o faturamento não sai como esperado, e é preciso já ter isso em mente para formular um plano b.

Depois de fazer o empréstimo, também é preciso usar com inteligência o dinheiro – para que ele possa retornar como lucro. Monitore seu faturamento e calcule se as contas batem no final do mês. Se você já criou um plano b, então lidar com essa situação ficará muito mais fácil. (E menos assustadora)

Prazo para pagamento

Casa tipo de empréstimo tem seus prazos. Alguns, de curto prazo, são focados em geração de lucro para empresas – como o capital de giro. Nesse caso, o prazo pode variar de bimestre, semestre e até no ano.

No entanto, os empréstimos com finalidade de longo prazo podem ter mais parcelas e prazo também mais distantes.

Qual prazo usar? É preciso pensar no objetivo que você tem. Esse dinheiro tende a retornar rapidamente ou a longo prazo?

Aqui vimos como os empréstimos para empresas funcionam. Você já conhece os tipos de cada empréstimo – e também já deve ter uma ideia de qual deles é melhor para o seu negócio. Agora é planejar!

Espero que este conteúdo tenha sido útil.

Até o próximo post!

Redação Euro Contábil
Mellyne Saboia | Head do Time de Redação e Conteúdo | Redatora SEO